Sem justiça não há paz, pregam as igrejas católicas.
Sejam criadas as condições necessárias para que todos vivamos em segurança, na paz e na justiça que desejais, diz a oração da campanha.
Renovar a consciência da responsabilidade de todos, na evangelização, na promoção humana, em vista de uma sociedade justa (justiça e inclusão digital) e solidária, diz um dos artigos sobre objetivos da campanha.
Na Paraíba, um padre, que também é deputado federal, é suspenso das funções de sacerdócio, pois é contra a discriminação de homossexuais e defende o uso de preservativos. Após declarações sobre sua posição, que saíram em órgãos de imprensa, o arcebispo do estado não gostou da entrevista e suspendeu as funções do padre, que está proibido de celebrar missa, batizados e casamentos.
“Lamentavelmente, declarações sumárias e ambíguas a respeito do uso de preservativos, união de homossexuais são posições diametralmente contrárias à orientação oficial do Vaticano. Isso é intolerável”, diz a autoridade.
Ambíguas são essas campanhas, que deixam dúvidas no quesito fraternidade. Não é a primeira vez que falo sobre isso por aqui. E tampouco é a primeira vez que a instituição santa mundial divulga campanhas que falam bonito, abordam justiça, mas passam longe da prática, ficando tudo em palavras, que sequer saem dos parágrafos redigidos em nome da santidade.
Justiça falsa, um fracasso.
2 comentários:
é incrível como a igreja insiste em ser conservadora! um absurdo!
Absurdo mesmo!
É algo triste, mas, infelizmente, previsível, em se tratando dessa instituição...
Beijão
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