Fim de semana, dia de cachoeira com amigos.
Pulos, acrobacias exibidamente apresentadas.
Um deles se diverte só, no rio.
Sua habilidade no lançamento de pedras na água,
Fazendo-a saltitar sem afundar, atraiu atenção de todos.
Em um dos lançamentos a pedra esbarra e não salta adiante.
Mais um lançamento e a pedra empaca de novo.
Mais uma, mais uma.
Até que na água algo se move,
E vão mais umas pedras.
De repente, surpresa.
O monte se vira.
Era um corpo humano em decomposição.
Choque.
Para mais espanto, o amigo continua com as pedras.
“Medo? Temos de temer os vivos!”
Ao redor aparecem nativos.
“Não faça isso, cara. Ele é nosso amigo e está desaparecido há dias.”
Há dias, mas não está mais.
Eles haviam acabado de encontrá-lo.
Vítima de algum acerto de contas, talvez.
Vítima.
Há 5 anos
6 comentários:
Tenho medo dessa couraça. Porque só com uma armadura muito fechada alguem pode atirar pedras num morto. Lembrei de algo que li hj em algum lugar, mais ou menos assim: "A gente se preocupa em deixar um planeta melhor pros nossos filhos...por que não nos preocupar em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
A situação é medonha mesmo. Respeito é essencial e está ficando em falta. Sem o respeito primordial com o próximo (a primeira lei), ou o respeito consigo mesmo, como poderá manter uma vida saudável e durável em tempos de crise e escassez de tudo o que é natural e gratuito? Quase todos ainda têm como meta casar-se, viver em um lugar legal e ter filhos. Mas para quê? E como?
Beijo, Kátia, e obrigado pela visita!
era vc que atirava pedras? e vc presenciou o corpo boiando?
Não e não, Carla!
Assim como você, também fiquei impressionado, quando ouvi isso!
Beijo!
Morreu... agora deixe a correnteza levar...
http://www.youtube.com/watch?v=ZJC21zzkwoE
Prático, não João?
Ótima dica de vídeo.
Muito bonito!
Abraço!
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