Ônibus quase lotado.
Todos os lugares sentáveis ocupados.
Muitos de pé.
Um dos lugares quase no fundo do coletivo fica desocupado.
Alguém iria descer.
De repente uma comoção.
“Deixa o lugar para aquela gestante ali, ó.”
Diz uma das mulheres, em pé.
“Chama a grávida!”
Defende outra que está sentada, ao mesmo tempo da primeira.
Nisso, boa parte do veículo já olhava para a barriguda.
“Eu?”
“Isso, você! Afinal, está precisando.”
“Não, não quero sentar.”
Uns observadores compreenderam,
Mas as bem intencionadas, não.
“Senta menina, você está grávida.”
A moça fecha os olhos e faz aquela cara,
De quem desejaria abrir um imenso buraco,
Para nele entrar.
“Não, não estou grávida.”
Respondeu com a máxima simpatia que pode.
Silêncio no ônibus.
A tá, é que sua roupa é larga.
Mesmo assim, não havia conserto para a situação.
Há 5 anos
4 comentários:
NUsssssssssssssssss
Racha!
Engraçadão, né?!
Normalmente isso ocorre com aquela amiga que você não vê há séculos!
Abração!
Rapaz... essa foi fodástica!
Pois é, Ives, é daquelas situações que você olha e simplesmente solta um "sem comentários"!
ehehehe
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