segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Igreja - Defesa de quase todas as vidas


Nossa! Como demorei a voltar!
Uffa...
Vamos refletir...sobre umas coisinhas...

Com o encerramento do carnaval, na quarta-feira de cinzas, inicia-se mais uma Campanha da Fraternidade que, no calendário religioso, antecede as comemorações da Páscoa. Durante esses 40 dias, conhecidos como quaresma, a campanha ajuda a reforçar conceitos sobre um determinado assunto, fazendo todos refletirem e mudarem atitudes negativas, para a celebração da ressurreição de Jesus.Este ano o tema é Fraternidade e Defesa da Vida.
Por mais que a Igreja Católica queira infundir em seus fiéis boas mensagens para valorização da vida do próximo, é evidente que cada vez mais a considerada grande mãe de todas as religiões faz alguns de seus filhos se distanciarem, pois eles são declaradamente rejeitados por ela.
Em tempos atuais, um público que gera discussões e polêmica no meio religioso é o homossexual, que recebe cada vez mais impedimentos pela igreja, por não ter o direito de viver o que é, com quem ama. Taxados a todo momento, esses homens e mulheres se vêem confusos, quando tentam manter sua religiosidade e fé, pois se vêm discriminados quando cruzam a porta da capela. Segundo o catolicismo, ser gay é ser errado, ser impuro e contradiz a lei da vida. Logo, se contrariam, não podem ter a vida valorizada, como reza a campanha deste ano.
A igreja costuma ser rigorosa também com pessoas que vivem juntas após se separarem de um casamento mal-sucedido. Também indignos, desquitados, divorciados, separados e amasiados não podem receber a comunhão. Muitos desses não realizaram divórcio por questões de burocracia, financeira ou qualquer outra razão. Todos sabem que seria perfeito se o casamento durasse para sempre, porém, nem sempre a história é tão perfeita assim, sendo a separação a única forma de se acabar de forma respeitável e sem maiores atritos, uma relação que não deu certo.
Esses e outros públicos buscam sempre o respeito, a valorização e o reconhecimento de pessoas humanas que são. Campanhas como essas têm temas muitos importantes, louváveis até. Mas, as pessoas excluídas esperam ações mais reais.