quinta-feira, 30 de abril de 2009

Segredos

Sorte de hoje: "Se você não quer que alguém saiba, não faça."

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Chance

Shaheen Jafargholi.
Esse carinha mostrou que é bom.
Se apresentou no Britain's Got Talent, programa de calouros britânico.
Desde a primeira música, “Valerie”, conhecida com Amy Winehouse (e reprovada pelo jurado), o menino já mostra intimidade com o que se dispõe a fazer!
Quando opta por Michael Jackson, em “Who’s lovin’ you”, então ele emociona!
A imagem por si só basta!
Há semanas havia visto Susan Boyle no blog da Lorena, antes mesmo de sair em toda a rede brasileira e também fiquei impressionado.
Mas agora, me deparei com esse cantor de 12 anos.
Shaheen é daqueles que você ouve, vive e deseja que o melhor da vida aconteça a ele.

Alerta

“Nos dias de hoje bom que se proteja [...]
Não ande nos bares, esqueça os amigos
Não pare nas praças, não corra perigo
Não fale do medo que temos da vida.”

México
Um surto assusta o mundo.
A gripe suína.

103 mortes, 400 hospitalizados, mais de 1.600 suspeitos.

Casos não letais nos EUA e Canadá.
Outros possíveis na Europa, Israel e Nova Zelândia.

Milhões de mexicanos em casa no fim de semana.
Sem eventos públicos, sem futebol, museus, bares.
Sem proximidade, sem aperto de mão.

Foto: Richard Aldrin

Produção: Eli Carlos Vieira

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Brincadeira

Fim de semana, dia de cachoeira com amigos.
Pulos, acrobacias exibidamente apresentadas.
Um deles se diverte só, no rio.
Sua habilidade no lançamento de pedras na água,
Fazendo-a saltitar sem afundar, atraiu atenção de todos.

Em um dos lançamentos a pedra esbarra e não salta adiante.
Mais um lançamento e a pedra empaca de novo.
Mais uma, mais uma.
Até que na água algo se move,
E vão mais umas pedras.

De repente, surpresa.
O monte se vira.
Era um corpo humano em decomposição.
Choque.
Para mais espanto, o amigo continua com as pedras.
“Medo? Temos de temer os vivos!”

Ao redor aparecem nativos.
“Não faça isso, cara. Ele é nosso amigo e está desaparecido há dias.”
Há dias, mas não está mais.
Eles haviam acabado de encontrá-lo.
Vítima de algum acerto de contas, talvez.
Vítima.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Desejos

Planejou o feriado com o cara que vem saindo.
Ele não ligou. Não veio.
Ela foi até ele e descobriu sinais inesperados,
Que provocaram suspeitas.
Saiu sem explicação. Nem a dele.

Diante da indiferença do cara,
Marcou com outro, aquele que vinha ignorando,
Desde que começou a sair com o quarentão.
Mas brochou, chorou. Não deu.
Ele compreendeu e a aconselhou a assumir o que sente pelo cara.
Que ela nunca apresentara em casa,
Pois sabe os pais que tem,
E sabe o quanto pesaria assumir os quase 20 anos dele à frente dela.

Talvez seja esse o motivo,
Da indiferença dele, disfarçada em excesso de segurança.
Toda vez que ela cobra mais amor,
Do que sexo.

Talvez ela realmente o ame.
Talvez ela tenha de dar mais valor a ele.
Pode ser que ele, diante da falta de valorização dela,
Nem espere nada além.
Do que se tem.

E assim passam os dias,
Distantes do que se deseja.
O que se deseja?
Deseja?
Talvez...

segunda-feira, 20 de abril de 2009

E.C.

Eli Carlos.
Nome composto que foi escolhido pelo meu pai, Elias.
Eli, três letras, simples.
Apesar de milhares de perguntas, não, NÃO É APELIDO.

Feminino, masculino. Unissex.
Confusão que ocorre ainda hoje.
"Por favor a Dona Eli?"
"É ele quem fala!"
"Perdão, é que normalmente esse nome é de mulher."
"Mas nesse caso, não. É meu mesmo!"

Sem falar que, ao telefone a dicção fica comprometida.
"Alô, aqui é o Eli quem fala..."
"Ele quem?" ou "Edir? Ecyr? Elis? Elir" (nunca palpitam Eli)
"É Eli: ê, éle, i. Eli"

Em uma época, no trabalho,
Tentei utilizar Carlos, como se fosse um estepe.
Mas não pegou. Muitos clientes que retornavam, achavam que eu mentira.
Pois na secretaria só me conheciam por Eli.

O motivo de Eli, segundo meu pai, vem da homenagem ao radialista Eli Corrêa.
Preferido dele e que eu cresci ouvindo. E ainda ouço. Ouvi ainda hoje.
Daquelas cartas depois do almoço, algumas assustadoras.
Cartas de tragédias, medo, amor, suspense, mandadas por ouvintes.
"Que saudades de você", a "Sessão da saudade".
Quase o que faço às vezes aqui: escrever histórias que a mim chegam, contam.
Muita gente diz "Seu nome é Eli? Do Eli Corrêa?"
E soltam "Oiiiiiiiiiii, geeeeeeennnnntiiiii", bordão do radialista.
Conhecido como homem sorriso do rádio.
Uma vez meu pai me liga chorando. Era um 4 de abril.
Aniversário dele. Eu havia mandado um email ao Eli Corrêa,
Contando sobre mim, sobre a homenagem feita por meu pai a ele.
"Eli Corrêa em pessoa me deu parabéns pelo rádio",
Disse meu pai às lágrimas.

Já o motivo de Carlos, é de Roberto Carlos! O Rei.
Outra homenagem.
Outro que cresci ouvindo. E ouço bem menos hoje.
É que que para mim, ele já foi bom.
Agora o ritmos de seus discos são fracos, insossos, sem doce.
Como playbacks. Canções sem novidade, sem vocal nem letras.
Voltou no tempo. Voltou não. Parou mesmo. Se voltasse, seria bom...
Eu tinha um compacto, que sempre ouvi quando tinha uns cinco anos.
"Jesus Cristo" de um lado e a canção do outro eu não lembro.
Só ouvia a mesma música.
Mas meu pai. Ele ainda ouve Roberto até hoje.

Já achei muito brega essa coisa de carregar nome em homenagem a "artistas".
Mas, nome é nome. E cada um tem o que lhe foi dado!
Gosto da simplicidade do Eli.
E assim é!

Aqui, uma canção na voz do Roberto Carlos.
Lembra meu pai. Que, na falta de uma mãe, sempre foi um super pai para mim.

Arranjo de cordas muito sensível e forte.
Belo.



E uma versão mais latina. Na voz de Tamara, cantora pop espanhola, que dedicou um disco inteiro a Roberto Carlos. Interessante.

Vintecinco

Um bom dia.
Boas expectativas.
Dezoito de abril.
Vinte e cinco anos.
Surpresas.
Ligações inesperadas.
Direito a balada de graça, na faixa e bis na mesma semana.
Uma foto na página social do meu próprio jornal.
Lembranças com o pai,
Que a mesma idade tinha,
Quando nasci.
Do apagão que se deu em toda São Paulo, naquele dia, em 1984.
Da dificuldade que levou a uma primeira cesárea.
E alguns dias de internação para pegar uma corzinha na incubadora.
Parabéns e desejos de todos os tipos.
Sempre um dia, um mês especial.
Ansiedade, empolgação e outros temperos de ariano.
E no fim, o fim do dia.
Esperando que tudo seja novo, na nova idade.
Mas somente o suficiente para não se perder,
De quem se é, onde está!
Do que já passou e do que quer.
Essência!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Lição

Quase Páscoa.
A praça cheia de crianças num sábado.
Um bairro carente.
Um homem que fez de tudo para poder oferecer seus poucos e pequenos ovinhos de chocolate.
Crianças felizes à espera do doce.
O carro da reportagem chega e deixa o homem simples em lágrimas.
Alegria, festa e chocolate.
Abraços, agradecimentos e uma derrubada na grama.
Ao se despedir daqueles que foram reportar a festinha,
De forma humilde e inocente,
O homem festeiro tira do bolso cinco reais,
E oferece a eles, para que tomem um refresco ou comam algo.
“Trate de guardar esse dinheiro! Você está louco?
Viemos aqui fazer nosso trabalho. Já somos pagos para isso!”,
Dizem, de forma muito humorada, o fotógrafo e a repórter.
Por dentro, surpresos, impressionados. Tocados.
Com tamanha humildade e inocência.
Daquele homem, que nada tem de posses,
Mas que trabalha sempre para alimentar sonhos.
Deles, delas, seus próprios e de quem sonhar.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Visão

"Tira os óculos."

A frase, dita ao acaso, soaria como um simples favor de um amigo atencioso.
Mas não foi. Ela veio de um cara desconhecido, que estava a reparar a garota, deitada no colchão.
Mais tarde, aquele amigo do namorado da prima, que havia marcado o feriadão com a galera na chácara, se revelaria em um beijo gostoso, na rede, embaixo do pé de jaca.

A preocupação em pedir que se tire o óculos poderia ter sido um detalhe, ao acaso.
Mas não foi. Acabou sendo o tudo. O diferencial.
Pois essa observação só poderia vir de uma única pessoa: ela mesma, a dona dos óculos.
Mas veio dele, que nem lentes usava.

O feriadão com a turma na chácara acabou.
O desconhecido da festa, voltou com a garota,
Que agora conheceu seu nome,
E saberá como chamá-lo,
Sempre que precisar alertar,
Para que tire os óculos.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Patrimônio

Hoje é dia do Hino Nacional Brasileiro.
A canção oficial. Brasileiríssima!
Por ossos da profissão, costumo acompanhar muitos eventos em que o Hino Nacional é executado. Muitos mesmo.
Mas, apesar da rotina, apesar da formalidade, confesso que me emociono toda a vez em que essa musiquinha é tocada. Me emociono mesmo. Em 98% das execuções (Nos outros 2% desvio o pensamento, para não "pagar mico").
Sinto como algo que podemos chamar de nosso, com toda propriedade, quase como nosso nome, extremamente familiar e da casa. A letra, o clamor. Nosso patrimônio.
Essa parte é tocante, sobretudo com a junção dos acordes:

Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.


É, ele também é ariano. Foi executado a primeira vez no dia 13 de abril de 1831, em desacato ao imperador Dom Pedro I, que havia renunciado o trono. Ele acabava de embarcar para Portugal.
A música foi composta bem antes, em 1822, por Francisco Manuel da Silva, em razão da independência brasileira.
A letra viria somente em 1909, após diversas versões e utilidades (algumas letras insultavam os portugueses, quando eles já não estavam mais em alta, no gosto brasileiro). A letra foi concebida pelo poeta e jornalista Joaquim Osório Duque Estrada, em 1909, que venceu o concurso para decidir qual texto se encaixaria melhor à música. Juntas, letra e música, tornaram-se hino nacional brasileiro em 1922. Oficializado pelo então presidente Epitácio Pessoa.
O curioso, nesses mandos e desmandos, alterações de letra do hino, é que a canção possuía uma letra também para a introdução, que hoje conhecemos somente em forma instrumental. A letra foi composta por Américo Moura, presidente da província do Rio de Janeiro entre 1879 e 1880.
É essa aqui:

Espera o Brasil
Que todos cumprais
Com o vosso dever.

Eia avante, brasileiros,
Sempre avante!


Gravai com buril
Nos pátrios anais
Do vosso poder.

Eia avante, brasileiros,
Sempre avante!

Servi o Brasil
Sem esmorecer,
Com ânimo audaz
Cumpri o dever,
Na guerra e na paz,

À sombra da lei,
À brisa gentil
O lábaro erguei
Do belo Brasil.

Eia sus, oh sus.



Curiosíssimo!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Sabedoria


“Vocês deveriam pelo menos ter deixado eu pentear meus cabelos.”

Resposta espirituosa ao jornalista da senhora Maria D’antuono, de 98 anos de uma idade que, segundo ela, é de perder as contas. Ela foi encontrada presa em escombros dentro de sua casa, em Tempera, cidade italiana próxima a L’áquila, onde 260 era o número de mortos e 28 mil pessoas sem teto, após um terremoto.

A vida é isso – não levar a sério demais, pois sempre tem uma saída. Sempre.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Profissão

Hoje é lembrado o dia do jornalismo. Uma profissão que já foi considerada até o quarto poder. A busca pela verdade, pelo objetivo, pelo imparcial. Sempre!
Aqui, um poema de Elza Lemke Batalha, poetisa que já citei antes e agora trago para mostrar um significado muito interessante para a arte de escrever.
Antes de ser formado jornalista, antes de ser o buscador do texto pronto, reto e direto, tudo começa com aqueles livros que se tornam especiais, sejam de contos, poesias, etc. A leitura e depois a prática da redação. Escrita. “Gosto de ler e escrever, por isso quero ser jornalista”, era minha resposta, ainda no primário, à velhíssima pergunta sobre o que queria ser quando crescer.
Eis aqui uma bela alusão feita à arte de escrever, pois todos, de alguma forma, têm algo para contar, mas nem todos se aventuram a fazê-lo de forma escrita e pública.

Em homenagem à profissão que é, sobretudo, a de contar histórias:

Cantinho de confidências
Elza Lemke Batalha

Minha história talvez seja bastante singular. Os anos mais produtivos de minha vida (intelectualmente falando), começaram na década de 70, quando a minha poesia eclodiu como um vulcão.
É por isso que considero meus versos, meus amores,
Eles são como meus filhos, gerados em minhas entranhas e surpreendentemente trazidos à luz, pelo meu cérebro.
Uns são tão feinhos! Mas eu, como mãe coruja, vou dizendo: “O que enfeita é esse narizinho!”
Outros são lindos! Meu orgulho!
Alguns são batalhadores.
Guerreiros natos. E quando recebem galardões, meu ego fica assanhado.
Consegui juntá-los, reuni-los no berçário de um livro.
E seguindo o ritmo da natureza tenho que expô-los à vida e soltá-los na correnteza.
Afinal, a mãe passarinho também expulsa seus filhos, quando já grandinhos, do ninho.
Na sua linguagem de pássaro, talvez esteja para eles dizendo: “Vai te virar, comida tens que procurar.”
A sorte está lançada. Até agora os resguardei.
Felicidade para vocês, meus filhinhos!
Espero que encontrem cada coração, um novo ninho.

Este texto serviu de espécie de prefácio para o primeiro livro poesias de Elza Lemke Batalha (Uma lágrima na sala de visitas).

sábado, 4 de abril de 2009

Herói

Esse cara na foto completa 50 anos hoje.
Esse é o estilo dele, quando tinha a minha idade, um pouco antes da minha chegada, imprevista e "acidental".
Vindo de Pernambuco. Sotaque forte e de sonhos, como todos.
Meu herói.
Pai, mãe e um pouco mais.
Meu pai. Que vira cinquentão hoje.
Elias Menezes Vieira.
Ariano como eu. Vieira. Ou também Eli.
Quando eu nasci, em um 18 abril de 1984, ele acabava de completar 25 anos e agora, quem está prestes a completar os 25 sou eu - a metade da idade dele agora.
Temos uma relação muito sincera, de olho no olho, aberta.
Somos muitíssimo parecidos fisicamente, na magreza e nas feições. Coisa absurda. Acham que somos irmãos.
A ponto de me chamarem de Elias na rua o tempo todo. (Eu aceno mesmo assim).
Temos temperamentos parecidos, entre as inúmeras diferenças.
Ele casou, descasou, casou de novo, teve novos filhos.
Talvez por ser o primeiro, o mais velho de seus filhos, levo uma relação mais igual hoje em dia.
Se acho algo certo ou errado, falo na lata! Coisa que meus irmãos nem sempre o fazem.
Não sou de fazer piadinhas, porém, nem de fazer aquelas brincadeiras impertinentes, daquelas para irritar, sempre na brincadeira. Só meu irmão faz!
Enfim. Meu velho.
Aquele que me arrepia, quando me analiso às vezes, e me vejo semelhante a ele.
Referência de amor, vida, profundo.
Orgulho.
Tudo.
Na foto da formatura, meu pai e minha segunda mãe, Conceição, junto com minha irmã, Aline, de dois anos (também de abril!).

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Coletiva

O governador visita Santos.
É o 53º Congresso Estadual dos Municípios.
Dia de coletiva, na certa.
Uma guerra!
É onde o mais experiente ou o iniciante estagiário jornalista se torna um animal.
Voraz, na busca de uma resposta (ao menos o direito de uma pergunta).
O ângulo perfeito, a sonora clara.
Um espaço, ao menos.
"Governadoooor", berra a menina da TV.
"Governador!", também grita outro profissional.
"Calma gente, olha a minha cabeça aqui!!", berra um entrevistador, na cara do José Serra e atrapalha a gravação dos demais.
"Bem, o projeto prevê um túnel ou uma ponte para ligar Santos a Guarujá e tem previ...", inicia o entrevistado, ainda paciente, mas não simpático.
"Geeente, olha o meu cabo aqui!", alerta o repórter cinematográfico, no meio, interrompendo a sonora do governador, que não faz nada para contribuir com os questionadores.
É a lei da sobrevivência.
É gente grudada em gente, literalmente, amasso profissional, sem preconceito e sem nojo do suor ou calor do(a) colega.
Mão no ombro do da frente. Câmera esbarra e bate na cabeça.
"Repete a pergunta que ele não gravou."
"Silêncio que a minha sonora é para rádio."
"Eu vou cutucar neguinho aqui."
Nem um milímetro de espaço a mais. A tensão é coletiva.
Seja para o da mídia escrita, que tem que transcrever o que está no gravador.
Seja para o da TV, que terá de escolher a melhor cena em meio ao empurra-empurra.
No fim, ele sai, sem nem anunciar e as perguntas não cessam.
"Governador....

...ele foi embora."

Fotos: Richard Aldrin

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Dúvida

Andava na rua, quando levou uma pedrada e caiu.
Certeira, bem na cabeça. Mortal.
Foi vítima de uma brincadeira de garotos de rua, à toa.
Morreu e, no mesmo dia do infeliz acidente, foi imediatamente sepultado.
Há quem diga que o corpo no caixão ainda estava quente.
Mas em cidade pacata, povo pacato, somente deram conta de enterrá-lo.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Favorito

Abril, mês com a primeira letra, quarto mês, quatro, mês, também april, áries, nem verão, nem inverno. Aniversários, meu, do pai, minha irmã e quase do meu irmão. Quase sempre páscoa, um pouco também de touro, da mentira, do índio, de Tiradentes, do livro. Desta vez, para mim, fim de férias e/ou retorno ao trabalho. Sempre novas esperanças, nova fase, idade nova, constatações novas, expectativas novas, para os 20 anos e para mais. Abril.

Abaixo, um som muito relax - "Abril" com Leila Pinheiro. Conheço noutras vozes, mas essa aqui também é legal, pra frente!