segunda-feira, 20 de abril de 2015

Sete meses


Perder alguém é levar um tapa na cara.
Um tapa de "acorda para a vida".
Um chacoalhão do tipo "chegou a hora de mudar sua forma de ver as coisas".
Perder alguém é ganhar uma saudade eterna, que jamais deixará de andar com você.
Perder alguém é um convite para exercitar seu amor. Verificar o quanto ele é forte e o quanto você pode espalhá-lo em favor do outro.

Ninguém perde ninguém. Apenas encerra uma etapa há muito determinada.
Ninguém perde ninguém - apenas despede-se, como quem diz "vai indo, que uma hora eu te alcanço lá!"

Nessa vida, ninguém pertence a ninguém. Mais do que se martirizar sobre o motivo de ter colocado essa pessoa em nossa vida e, depois, tirado, deveríamos exercitar mais a serenidade, a aceitação, a doação, a caridade.

Quem disse que é fácil? Mas é necessário.
A ligação com quem se foi nunca se perde, pois as coisas sinceras. Cada um sabe o quão importante foi para quem se foi.

Na vida, não há castigo, culpa. Há o livre arbítrio. Deus dá a ditetriz, mas nós temos toda a liberdade para fazer do nosso jeito - e o fazemos. Na hora de sofrer as consequências, recorremos a esse Deus, que não tem a menor culpa.

Sejamos a diferença no mundo.
Sejamos a luz.
Perfeito ninguém é, mas uma vez que sabemos a verdade, não há razão para retornar à mentira.

Quanto mais lhe for dado, mais lhe será cobrado! Seja amor, mas amor verdadeiro. Se estiver um pouco difícil de amar verdadeiramente, não odeie, apenas fique na sua. Já será uma grande atitude!
Na vida, não se perde ninguém, apenas ganhamos em um plano elevado, mais um ser querido a nos olhar. Até que chegue nosso dia passemos a ser nós esse guia. É um ciclo. Cada um na sua vez.