Gosto do sotaque único, que, mesmo tendo o idioma parecido com o nosso brasileiro, possui uma forma cantada de se pronunciar. Bonita. Tocante.
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Em uma canção de arrepiar, O Pastor, Teresa e super companhia trazem um lamento de uma época, que como todas, não voltam mais. Mais uma vez o sotaque, a bravura e a melancolia rondam pelos versos:
Ai que ningum volta
Ao que j deixou
Ningum larga a grande roda
Ningum sabe onde que andou
Ai que ningum lembra
Nem o que sonhou
E aquele menino canta
A cantiga do pastor
Ao largo ainda arde
A barca da fantasia
E o meu sonho acaba tarde
Deixa a alma de vigia
Ao largo ainda arde
A barca da fantasia
E o meu sonho acaba tarde
Acordar que eu no queria
Ao largo ainda arde
A barca da fantasia
E o meu sonho acaba tarde
Deixa a alma de vigia
Ao largo ainda arde
A barca da fantasia
E o meu sonho acaba tarde
Acordar que eu no queria
Ao que j deixou
Ningum larga a grande roda
Ningum sabe onde que andou
Ai que ningum lembra
Nem o que sonhou
E aquele menino canta
A cantiga do pastor
Ao largo ainda arde
A barca da fantasia
E o meu sonho acaba tarde
Deixa a alma de vigia
Ao largo ainda arde
A barca da fantasia
E o meu sonho acaba tarde
Acordar que eu no queria
Ao largo ainda arde
A barca da fantasia
E o meu sonho acaba tarde
Deixa a alma de vigia
Ao largo ainda arde
A barca da fantasia
E o meu sonho acaba tarde
Acordar que eu no queria
Já Dulce Pontes é outra das minhas referências. Seu fado, sua voz vibrante e as letras por
ela cantadas.

Quando assisti Cinema Paradiso ouvi a música-tema da obra, que falava do sonho mágico proporcionado pela tela gigante. Dulce Pontes contava uma história com direito a "Era uma vez" e tudo! Cinema Paradiso é versão do original de Josh Groban. Envolvente, com um lirismo na interpretação, a impressão que se tem é mesmo de uma pessoa convidando para contar uma história que se seguiria ali. Um poema que seduz e traduz o espírito do filme. Inequecível:

Era uma vez
Um rasgo de magia
Dança de sombra e de luz
De sonho e fantasia
Num ritual que me seduz
Cinema que me dás tanta alegria
Deixa a música
Crescer nesta cadência
Na tela do meu coração
Voltar a ser criança
Um rasgo de magia
Dança de sombra e de luz
De sonho e fantasia
Num ritual que me seduz
Cinema que me dás tanta alegria
Deixa a música
Crescer nesta cadência
Na tela do meu coração
Voltar a ser criança
E assim esquecer a solidão
Os olhos a brilhar
Numa sala escura
Voa a 24 imagens por segundo
Meu comovido coração
Aprendeu a voar
Neste Cinema Paradiso
Que eu trago no olhar
E também no sorriso
Os olhos a brilhar
Numa sala escura
Voa a 24 imagens por segundo
Meu comovido coração
Aprendeu a voar
Neste Cinema Paradiso
Que eu trago no olhar
E também no sorriso
Em outro álbum, Dulce Pontes intepreta Canção do mar. Conhecida por ser abertura tema da novela "As pupilas do senhor reitor", possui uma leveza e um ritmo imponente no início, com a introdução dos violinos:
Fui bailar no meu batel
Além do mar cruel
E o mar bramindo
Diz que eu fui roubar
A luz sem par
Do teu olhar tão lindo
Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo
Além do mar cruel
E o mar bramindo
Diz que eu fui roubar
A luz sem par
Do teu olhar tão lindo
Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo
É portuguesa, com certeza!
:-]
3 comentários:
É, Eli, vc me faz mais uma surpresa. Não consegui jamais ouvir "O Pastor" sem chorar.
E, sobre nosso irmãos, já estive cinco vezes em Portugal. Cada vez é uma descoberta. É lindo. É delicioso.
Bjo
Ka
Ah, leu a poesia italiana?
Hunny,
Não ouço música portuguesa e já não gosto muito...rs... Preconceito besta, sabe? Vou ouvir pra ver se mudo de idéia e depois te conto...
Smaaaaaaaaaaaaaaack!
Eli,
Também gosto do jeito que os portugueses cantam. Acho Dulce Pontes um pouco melosa. Gosto muito de Eugénia Melo e Castro. Parece que tem muita gente nova no cenário da música portuguesa, cantando fado com firmeza, do jeito que tem que ser. Confesso, porém, que conheço pouco. Vivo me programando pra pesquisar mais. Talvez este seu post me anime.
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