quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Dois meses

Amigo. Há dois meses você deixou esse mundo louco. Posso dizer que sua partida tem sido a pior experiência que já tive na minha vida e que acho que nunca terei igual. Não choro. Não sinto tristeza ou qualquer sentimento que não valha a pena. A saudade é absurdamente presente! Uma saudade profunda, daquelas que fazem doer, que fazem rir, suspirar, fazem dizer seu nome feito louco varrido que fala sozinho "Ah, Ademir...".
Fico feliz de, toda vez que penso em você (considere isso todo o santo dia e, pelo menos em mais da metade de cada dia), eu não ter aquela coisa chata de "ah, se o tempo voltasse atrás e blábláblá". Não. Não há nada que eu me arrependa de não ter feito em vida a vida a você, com você, por você. Sei que o que fiz(emos) foi o que tinha de ter sido feito. Siga daí, que sigo daqui. É o que nos resta! Amor, paz, gratidão, saudade, amor. Amém.

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