segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Arrastão

Arrastão!
Deu em toda a TV, após aparecer nas ruas.
E as irmãs de Minas Gerais viram em casa.
Ligaram para as parentes que estão com a mãe, passando férias na cidade litorânea paulista,
De onde vieram as notícias e previsões de mais dias de violência numa praia grande.

Como notícia ruim corre, e logo!

Tranqüilizando as informantes preocupadas no outro estado,
Quem está na praia assegura que os fatos não foram consigo e não caracterizam nada de tão grave, constante e ameaçador.

Na TV mineira os fogos paulistas não apareceram.
O coro de 200 vozes de natal, em sacada do Palácio das Artes, na mesma cidade litorânea, nem sequer foi pautado,
Muito menos rendeu um flash, não foi merecedor de ser veiculado lá.

Mas o arrastão, provocado por pessoas que vieram de outras cidades e até de outros estados, dispostas a barbarizar e quebrar tudo em município que não é seu, esse apareceu, com grande destaque.

Notícia ruim corre, e logo.
E isso, por incrível que pareça, ainda impressiona.

2 comentários:

Arnaldo Heredia Gomes disse...

Eli,

Acho que pouco importa se o arrastão foi causado por pessoas de outras cidades, outros paises ou outros planetas. Até porque, os turistas que estavam na praia grande, gastando o seu dinheiro e movimentando a economia da cidade também são de outros lugares.

O que conta é que ocorreu o arrastão e a polícia não estava pronta e nem preparada para proteger os turistas e moradores. Esconder o que aconteceu só ajudaria a esconder e disfarçar a responsabilidade do governo do estado.

Eli Carlos Vieira disse...

Sim, Arnaldo, realmente não importa de onde vem a violência.
Pode, sim, ter havido falha da polícia, mesmo a Cidade já contando com reforço de homens que vêm do Estado somente para essa época.

Mas a intenção aqui, não é de esconder acontecimentos - é justamente o contrário.
O que atentei aqui, é a ainda falta, da parte da mídia, de divulgação sobre todo tipo de assunto, entre notícias positivas e negativas. Embora essa insaciável procura pela tragédia seja quase uma regra, vinda dos bancos da universidade.

Abração,
eLi