quarta-feira, 22 de abril de 2009

Desejos

Planejou o feriado com o cara que vem saindo.
Ele não ligou. Não veio.
Ela foi até ele e descobriu sinais inesperados,
Que provocaram suspeitas.
Saiu sem explicação. Nem a dele.

Diante da indiferença do cara,
Marcou com outro, aquele que vinha ignorando,
Desde que começou a sair com o quarentão.
Mas brochou, chorou. Não deu.
Ele compreendeu e a aconselhou a assumir o que sente pelo cara.
Que ela nunca apresentara em casa,
Pois sabe os pais que tem,
E sabe o quanto pesaria assumir os quase 20 anos dele à frente dela.

Talvez seja esse o motivo,
Da indiferença dele, disfarçada em excesso de segurança.
Toda vez que ela cobra mais amor,
Do que sexo.

Talvez ela realmente o ame.
Talvez ela tenha de dar mais valor a ele.
Pode ser que ele, diante da falta de valorização dela,
Nem espere nada além.
Do que se tem.

E assim passam os dias,
Distantes do que se deseja.
O que se deseja?
Deseja?
Talvez...

6 comentários:

Vanessa Dantas disse...

Ai, ai... quantos desejos, expectativas e decepções...

beijo.

Eli Carlos Vieira disse...

Sim, Vanessa, e quantos!
Mas são, sobretudo, sinais de que pelo menos se viveu, provou e aprendeu.

Beijo!

andrea disse...

é isso aí, viver e aprendendo a jogar!!!
nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas aprendendo a jogar!!
bj eli!

Eli Carlos Vieira disse...

Totalmente!
Nossa!! Ótimo lembrar dessa canção!

Bjão, viu?!

carla yabico disse...

ahhhhhhhhhhhh... entendi!

Eli Carlos Vieira disse...

Pois é, Carla!
Beijão!