O homem chega em casa,
Na residência que não mora mais.
(Decidira que assim seria,
Desde que passara a ter desentendimentos com a esposa.)
Entra, percebe um barulho estranho, vindo do banheiro.
Como se houvesse alguém além da mulher em casa.
E havia mesmo.
Um rapaz de quase de 30,
Vinte anos a menos do que ele,
Cantava no box, acompanhando o som alto da sala.
Tomava banho sossegado,
Usando o xampu dele, o sabonete dele.
E provavelmente até sua toalha.
Surpreendido, o rapaz sentiu-se confuso.
(Escondia a nudez? Começaria a defesa?...)
O homem que acabara de chegar também estava confuso.
Este seguiu os rastros ali deixados.
Uma embalagem rasgada de camisinha,
O preservativo utilizado e flácido mais adiante,
Seguido da cueca,
Da calça e, por fim,
A cama.
Mas deitada não estava a esposa.
Ele não fora traído.
(Assim que essa constatação da não traição veio,
Desejou que esta tivesse ocorrido de fato.)
Era a filha,
De quinze anos.
Que tinha aquele cara como ficante já há um mês.
“Sem essa de idade, né pai?”
Em resposta, o pai pegou as roupas do ficante,
E chamou a polícia.
Na residência que não mora mais.
(Decidira que assim seria,
Desde que passara a ter desentendimentos com a esposa.)
Entra, percebe um barulho estranho, vindo do banheiro.
Como se houvesse alguém além da mulher em casa.
E havia mesmo.
Um rapaz de quase de 30,
Vinte anos a menos do que ele,
Cantava no box, acompanhando o som alto da sala.
Tomava banho sossegado,
Usando o xampu dele, o sabonete dele.
E provavelmente até sua toalha.
Surpreendido, o rapaz sentiu-se confuso.
(Escondia a nudez? Começaria a defesa?...)
O homem que acabara de chegar também estava confuso.
Este seguiu os rastros ali deixados.
Uma embalagem rasgada de camisinha,
O preservativo utilizado e flácido mais adiante,
Seguido da cueca,
Da calça e, por fim,
A cama.
Mas deitada não estava a esposa.
Ele não fora traído.
(Assim que essa constatação da não traição veio,
Desejou que esta tivesse ocorrido de fato.)
Era a filha,
De quinze anos.
Que tinha aquele cara como ficante já há um mês.
“Sem essa de idade, né pai?”
Em resposta, o pai pegou as roupas do ficante,
E chamou a polícia.
8 comentários:
Nossa! Redirecionaou a raiva legal hein! hauahauha Abçs!
Gostei do final. Não poderia imaginar algo assim... Beijo.
Surpreendente! Finais inesperado são o que há! Valeu Eli! Muito boa!
Pois é, Jairo, Vanessa e Ives!
Final inesperado, principalmente para esse pai, que reagiu como tal, ao ver o que de fato aconteceu (o que para a filha não era nada além do que algo normal).
Olá, Eli!
Encontrei seu blogue lá pelos comentários do MCP.
Só li este primeiro conto e gostei muito! Para um pai ciumento é melhor a morte a ver a filha de quinze anos (desgramada) com o ficante! Uma traição então, é nada. Hehehe.
Abraços, cara!
Disse tudo, Fernando! São aquelas coisas que dizem por ae: "somente quando você tiver filhos saberá"...
Valeu pela passagem, abração!
Eu já achei td isso muito doido. mesmo que fosse traído, pensar em matar, por isso?
Que tal uma conversa, e enfim, um fim para o relacionamento, sei lá.
O mundo ta é machista demais, há muito tempo!!!
bjs
Sim, Nora, o machismo que (sempre) impera!
Pois é, realções adversas...tudo depende da pessoa. Não que ações X ou Y se justifiquem, mas cada um reage diferente a esse tipo de "ataque" a um ente próximo.
Beijão!
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