segunda-feira, 4 de maio de 2009

Cultural

Virada Cultural 2009.
Tumulto para todo o lado.
Grupos de diferentes tribos,
Com algazarras diversas também.

Segurança reforçada,
Para atos de violência.
Mas para outros atos, ninguém estava protegido.

Em locais com grande espera para entrar,
Pessoas furando fila.

Na hora de ter acesso ao prédio, mais bagunça,
Muito aperto,
Desorganização e o desconhecimento do que é fila indiana.

Nos trajetos, a falta de recipientes extras e eficazes,
Para depósito de lixo,
Lixo que não era pouco.
Sem ter um local para jogar,
A rua se torna lixeira.

Em pontos com prédios belos e altíssimos,
Alguns até históricos,
Quando a visão baixava,
Acompanhando os belos contornos,
Dava de cara com um cidadão (um não, muitos) urinando em alguma porta,
Parede, poste, pilastra, coluna, árvore.
Qualquer lugar, menos um dos banheiros químicos disponibilizados.
Que foram instalados aos montes.
O resultado se via em verdadeiras poças nas ruas,
Vindas de fontes humanas que não paravam de jorrar nos paredões.
A constatação era desagradável de saber que pisou naquele liquido duvidoso.

Em outros lugares a impressão que se tinha é que estava tudo liberado, por 24 horas.
O uso livre e aberto de drogas, a indecência e a falta de respeito com pessoas e prédios e estruturas públicas.
Gente caindo em cima de gente.
Pessoas descontroladas.
Outras sozinhas, sentadas em qualquer lugar, vomitando.

E há quem diga que se trata de ações que são da cultura do brasileiro.

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