segunda-feira, 4 de maio de 2009

Liquidação


Virada Cultural.
Direto para a fila ao redor e além do Teatro Municipal, um dos pontos mais concorridos do evento.
Fila assustadora para assistir Tom Zé, em sua “Grande Liquidação” (de 1968), mas ainda era preciso enfrentar público de Egberto Gismonti (que se apresentaria antes), que estava na mesma fila. Haja animação, pois eram apenas 21 horas (o show de Tom seria à meia noite).
Foi possível entrar – o que já era um milagre!
Muito aperto, desorganização (foi onde se entendeu como devem se sentir os espermatozóides, na disputa por um lugar no óvulo).
Não houve espaço para conhecer a beleza do prédio.
Mas um bom lugar na plateia.
De repente, uma protestante aos berros, contra a desorganização da Virada, que tenta atrapalhar o início da apresentação.
Mas a recompensa que valeria a noite:
“São, São Paulo, quanta dor.
São, São Paulo, meu amor.”



Arranjos empolgantes, com um bom arranjo de baixo, tocado por um menino.
Falsete do vocal de apoio feminino ruim.

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