segunda-feira, 4 de maio de 2009

Samba

Virada Cultural.
Entre os objetivos do domingo,
Talvez assistir Novos Baianos e, com certeza, Maria Rita.
No palco da São João. Ao ar livre.
A segunda opção estava mais praticável.
O Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz,
Já não dava mais: a bilheteria fechara.

No show de Maria Rita, muita gente!
O último show das 24 horas de vento.
Energia boa, som melhor ainda.
Teve de tudo, samba, baladinhas,
E mais samba.

Surpresas também boas.
Maria Rita de vestido de gafieira,
Muitas tatuagens à mostra,
Em um corpo naturalmente belo e antes nem tanto à mostra.

No telão, detalhes de sua técnica e empostação de voz.
Irreverência, muita irreverência.
E poses, caretas, e muito carão, como uma diva.
Delírio da plateia, que acompanhava as letras.

Foi mesmo para todos os gostos e ouvidos.
Canções fortes e conhecidas do primeiro álbum,
Encontros e Despedidas, Cara Valente, Pagu...
Tons mais doces e maduros do segundo,
Caminhos das Águas, Muito Pouco (de contrabaixo e bateria perfeitos)...
E do terceiro também,
O que, segundo ela, tem mais a sua cara.
No final, uma mensagem entoada por todos.
Em coro de impressionar!

“Não deixe o samba morrer,
Não deixe o samba acabar,
O morro foi feito de samba.
De samba pra a gente sambar!”
Fotos: Rogério Cassimiro/UOL

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