segunda-feira, 4 de maio de 2009

Virada

Virada Cultural 2009.
Maior do que a Virada Cultural de 2007.
Público recorde – estimativa de 4 milhões de pessoas.
Mais de 24 horas de arte, em suas diversas 800 formas de interpretações.
Opções de diversão e em cada canto da ruas, avenidas, praças, largos.

Shows mais restritos no Teatro Municipal.
Ou representações curiosas de palhaços com máscaras hospitalares, tossindo, espirrando. Traziam à virada a novíssima gripe suína (que pediram para não mais chamá-la assim).

Para quem estava na fila do Teatro Municipal,
Telões e exibição de curtas, filmes do Festival do Minuto.
Segurança pareceu não faltar.
Tumultos, somente de bêbados, drogados e outros que arrumavam brigas entre si.
Muita opção de comida, bebida.

Para muitos, um evento válido para explorar a São Paulo durante toda a madrugada.
Para participantes, possibilidade de ter quantidade maior de público, como é difícil de ser ver em apresentações de balé, por exemplo.

Desfile de tribos, cores, roupas, tudo transmitindo informações.
Demonstrações de afeto entre homens e mulheres,
Na boa e sem recriminação.

Vovôs procurando a direção dos palcos de shows em homenagem a Raul Seixas.
Adolescentes ansiosos por assistirem Tom Zé, em repertório de 1968.

Evento válido, e muito.
Por popularizar, disseminar, levar à rua,
A música, o teatro, dança, cinema.
Que muitos não veriam facilmente em outros lugares.
Um tentativa de mostrar,
Fazer, incentivar, tornar pública,
O que cada um chama e tem para si, sobre cultura.

2 comentários:

Vanessa Dantas disse...

Confesso que deu uma preguiiiiiiça... Não fui!

Vi gente chamando a Virada de "Furada Cultural", mas teve um ou outro que gostou!

Agora o lixo do domingo de manhã no centro da cidade...

Beijão.

Eli Carlos Vieira disse...

É vero, Vanessa.
Desta vez, não conseguimos e nem tivemos pique para ficar diretão.
Somente Tom Zé e no outro dia, Maria Rita. Fora algumas rodadas em alguns palcos.

O lixo foi um capítulo a parte. A impressão que se tinha é que haviam apenas as 24 horas no mundo (que não haveria dia seguinte).

Beijo!